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postheadericon Jesus está voltando

Jesus está voltando!

O que essa afirmação causa de impacto na sua mente e em seu coração? Ela traz pensamentos de medo, espanto e pavor? Traz esperança de redenção e saudade do céu? Ou um sentimento frio de que isso seja apenas uma utopia cristã? Como temos aguardado a volta do Senhor, se é o que o temos?
Sem querer entrar necessariamente na questão escatológica no que se refere a tempos e datas; a formas de percepção da volta de Jesus e às linhas teológicas que tratam do assunto; fato é que Jesus realmente está às portas. Logo o veremos vindo sobre as nuvens ou ouviremos a sua voz a nos chamar. A Bíblia nos afirma em vários textos que a volta do Senhor Jesus é certa e será repentina, pegando muitos de surpresa. O Evangelista Mateus nos diz o seguinte: Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem. (Mateus 24:27) O médico e evangelista Lucas, escrevendo os Atos dos Apóstolos afirmou que: Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. (Atos 1:11) Ainda o Apóstolo Pedro afirma que o Dia do Senhor “Virá, entretanto, como ladrão...” (II Pedro 3:10) Todas essas afirmações sobre a volta de Jesus mostram de maneira muito clara que este Dia está para se cumprir sobre a Igreja.
No entanto, muitos cristãos creem erroneamente que essa é uma realidade muito distante de nós e, por conta disso, vivem o seu cristianismo de forma completamente desregrada, guiados pelos seus achismos e por suas interpretações superficiais das Escrituras.
O Apóstolo Pedro, em sua segunda carta, no capítulo 3 nos exorta a aguardarmos a segunda vinda do Senhor Jesus da maneira correta. Uma vez que compreendemos a volta do Senhor como sendo nossa redenção final, a libertação completa do cativeiro do pecado e a nossa união final e eterna com o nosso Senhor e Salvador, devemos, não apenas aguardar passivamente a sua volta para nos encontrarmos com Ele; mas também, trabalharmos esperançosos para apressarmos esse encontro. (II Pedro 3:12)
Ao lermos II Pedro 3 percebemos a preocupação do Apóstolo em que os crentes sejam encontrados fiéis e no dia da volta do Senhor. De acordo com o texto, a primeira atitude com respeito à volta de Jesus é Deixar de lado o comodismo: (V.14: Por essa razão, pois, amados, esperando estas coisas, empenhai-vos por serdes achados por ele em paz, sem mácula e irrepreensíveis,...) Isso significa que não podemos e nem devemos nos valer da salvação em Cristo como ferramenta de estagnação espiritual. É preciso compreender que fomos salvos para as boas obras (Efésios 2:10) e isso é completamente incompatível com o conformismo e com a apatia em que muitos cristãos tem vivido. Assim Pedro propõe buscar emprenhar-se na vida cristã para ser achado em paz, esforçando-se por viver longe do pecado e de maneira irrepreensível.
Em segundo lugar, o Apóstolo Pedro propõe que devemos aguardar a vinda do Senhor Firmes na Promessa: (V.9: 9- Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.) A volta de Cristo não é um mero conceito humano, mas uma promessa do próprio Senhor Jesus, que nos afirma que virá sem demora (Apocalipse 2:16; 3:11; 22:7;12;20). Por isso é necessário analisar as Escrituras com sabedoria, dando o devido crédito à Palavra de Deus.
Por fim, o Apóstolo do Senhor nos exorta que devemos aguardar a vinda do Senhor Crescendo Espiritualmente: (V.18: ...antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.) Tem muitos crentes cujo ápice de sua vida cristã é a conversão e daí pra frente sua vida espiritual arrefece, a ponto de muitos estarem mais aptos ao serviço cristão nos dias do calor do primeiro amor do que nos anos posteriores à conversão, mesmo depois de ter ouvido muitos sermões, de ter participado de incontáveis aulas de Escola Bíblica e participado de algumas reuniões de oração. É preciso aguardar ao Senhor com um crescimento espiritual constante como nos ensina o profeta em Oséias 6:3. Destaco ainda que o crescimento na graça é superior ao conhecimento carnal. O carnal traz comparação e julgamento, a graça traz misericórdia e arrependimento. Nesse processo de conhecer a Cristo, a sua vontade, seus preceitos e seus propósitos para nossa vida. (Ver ainda: Efésios 4:15 e Filipenses 2:12).
A vinda do Senhor é certa. Não sabemos o dia nem a hora, mas a Bíblia nos garante que Jesus virá outra vez. Que cada um de nós seja encontrado em paz, vivendo de maneira reta e santa na presença d’Ele, longe dos enganos dos insubordinados e, crescendo sempre na Graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (II Pedro 3:18).
Que possamos aguardar nosso encontro com o Senhor das nossas vidas, cheios de esperança e alegria no coração, dizendo: Maranata, vem Senhor Jesus. Em Cristo Jesus. A quem seja toda a Glória, Honra e Louvor por toda a eternidade. Amém.

Rev. Alessandro Capelari
Igreja Presbiteriana do Jardim Alvorada
Programa O Caminho da Vida

postheadericon Interrupções.

Interrupções

Geralmente nós temos dificuldades em lidar com interrupções. Não são poucas as pessoas que odeiam ser interrompidas em meio de uma fala, ou um trabalho, ou numa circunstância qualquer em que elas estejam concentrando a sua atenção. A interrupção gera uma ruptura na linha de pensamento e não raro precisamos nos reportar ao começo do que fazíamos para que consigamos encontrar o ‘fio da meada’.
Porém muitas vezes no decurso da vida é importante que interrompamos alguém, e até mesmo que sejamos interrompidos por alguém. Por exemplo, em momentos em que haja necessidade de se informar alguém para que mude de curso antes de um acidente; ou a necessidade que há em interromper-se um jantar de um médico por conta da chegada de um paciente grave que precise de seu conhecimento para que continue vivo. Como podemos perceber, nem toda interrupção é ruim ou descabida.
“Jesus estava sempre sendo interrompido – por homens cegos, leprosos, fariseus que se encontravam com Ele à noite, pais desesperados com filhos endemoninhados ou morrendo, mulheres pecadoras pegas em adultério ou colocando perfume em seus pés. E Ele estava sempre interrompendo os outros – coletores de impostos contando dinheiro, pescadores remendando redes ou puxando-as para cima, perseguidores indo para Damasco. Muito de seu ministério transformador aconteceu por meio de interrupções.” (BUCHANAN, Mark – Como pregar quando começa a faltar oxigênio, in: ROBINSON, Haddon & LARSON, Craig B. A Arte e o Ofício da Pregação Bíblica. São Paulo: Shedd Publicações, 2009.)
Amados, Jesus continua hoje interrompendo e aguardando interrupções. Ele continua interrompendo a história de pecadores que são atingidos pela sua Graça e mudando o curso de suas vidas por completo. Pessoas que caminhavam para a morte eterna e são interrompidas por Jesus para serem salvas e transformadas. E da mesma forma como Jesus se ‘intromete’ na vida de pessoas, Ele jamais se importa em ser interrompido por nós quando necessitamos da sua misericórdia. Ele para pacientemente, nos ouve, nos toca e nos cura. Atinge-nos com o seu amor, se importa conosco, muda a nossa história por completo, sem nenhum tipo de irritação.
Assim, meu amado, se você for interrompido hoje pelo toque de Jesus mudando a sua vida, saiba que isso é a GRAÇA d’Ele te alcançando, e se você precisar interrompê-Lo em algum momento, conte sempre com a MISERICÓRDIA infinita do Eterno a seu favor.

Rev. Alessandro Capelari.

postheadericon Porque sou contrário a PL 122, a Lei da Mordaça.



Alguns Artigos da Constituição Federal

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento
Antes de fazer qualquer comentário, é importante frisar que uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. No Brasil, pode-se criticar o Presidente da República, o Judiciário, o Legislativo, os católicos, os evangélicos, mas, se criticamos a prática homossexual, logo somos rotulados de homofóbicos. Na verdade, o PL-122 é contra o artigo 5º da Constituição, porque o projeto de lei quer criminalizar a opinião, bem como a liberdade religiosa.
Vejamos alguns artigos deste PL: Artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.
Comentário: Eles tentam se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é a livre orientação sexual. Esta é a primeira porta para a pedofilia. É bom ressaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.
Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.
Comentário: Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.
Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Comentário: Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia.
Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.
Comentário: O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir “constituiu efeito de condenação”.
Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.
Comentário: Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.
O que a Bíblia Diz.
Genesis 19
“Quando os mensageiros de Deus chegaram à casa de Ló em Sodoma e gomorra”.
3) Mas Ló insistiu tanto, que eles aceitaram e foram com ele para a sua casa. Ló mandou preparar um bom jantar e assar pães sem fermento. E os visitantes jantaram.
4) Mas, antes que eles fossem dormir, todos os homens de Sodoma, tanto os moços como os velhos, cercaram a casa.
5) Eles chamaram Ló e perguntaram: -Onde estão os homens que entraram na sua casa esta noite? Traga-os aqui fora para nós, pois queremos ter relações com eles.
1 Cor 6
9) Vocês sabem que os maus não terão parte no Reino de Deus. Não se enganem, pois os imorais, os que adoram ídolos, os adúlteros, os homossexuais,
10) os ladrões, os avarentos, os bêbados, os caluniadores e os assaltantes não terão parte no Reino de Deus.
Romanos 1
27) E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros.
28) E, como não querem saber do verdadeiro conhecimento a respeito de Deus, ele os entregou aos seus maus pensamentos, de modo que eles fazem o que não devem.
29) Estão cheios de todo tipo de perversidade, maldade, ganância, vícios, ciúmes, crimes de morte, brigas, mentiras e malícia. Caluniam
30) e falam mal uns dos outros. Têm ódio de Deus e são atrevidos, orgulhosos e vaidosos. Inventam maneiras de fazer o mal, desobedecem aos pais,
31) são imorais, não cumprem a palavra, não têm amor por ninguém e não têm pena dos outros.
32) Eles sabem que a lei de Deus diz que aqueles que fazem essas coisas merecem a morte. Mas mesmo assim continuam a fazê-las e, pior ainda, aprovam os que fazem as mesmas coisas que eles fazem.
Se você é contra essa Lei anticonstitucional ligue, mande e-mail:

postheadericon Como Confiar em Deus em meio às crises.

Como confiar em Deus
em meio às crises


Uma das palavras mais ouvidas no nosso dia-a-dia é: CRISE. É crise política, social, na saúde, financeira, enfim, tem crise todo tipo e em todas as áreas. E no meio deste mar de crises que nos assolam surge um questionamento nos corações: Como devemos nos comportar no meio das crises? Davi escreve o Salmo 131 oferecendo-nos uma receita eficaz para situações de crise. Este salmo expressa uma confiança advinda de um profundo relacionamento de intimidade com Deus. Ele é praticamente um testemunho pessoal de Davi, que por várias vezes demonstrou esse nível e esse estilo de confiança no meio de momentos de sérias crises que enfrentou, como por exemplo, quando desafiou Golias, ou quando fugiu de Saul e abriu mão de vingar-se.
Assim veremos três atitudes que temos que cultivar em nossa vida para vencermos as crises, e a primeira delas é: Em meio às crises: Nada de Orgulho: Davi sabia muito bem que era pecador. Ele tinha em mente a exata dimensão de sua necessidade de Deus. Assim faz uma tripla negação de orgulho: Não é soberbo o meu Coração: declarando é que as suas intenções não são motivadas por um senso de dignidade e de merecimento. Não é altivo o meu Olhar: declarando ao Senhor a sua percepção de quem ele era. Ele era o pó e Deus Criador de todas as coisas. Davi quebra todo sentimento de presunção, de achar que é mais do que realmente é. Não ando a procura de grandes coisas: Davi quebra aqui toda jactância humana, toda vaidade, toda ostentação.
Depois, Davi nos ensina que, Em meio às crises: Nada de Ansiedade: quando enfrentamos momentos difíceis a nossa alma tende a reclamar, a murmurar, a lamentar e até mesmo a desfalecer. Davi trava uma batalha contra os seus sentimentos de ansiedade. Ele declara que fez calar e sossegar a sua alma. O salmista lança-se aos cuidados divinos tal qual criança nos braços da mãe. Davi sossegava a sua alma nos braços do Senhor.
Por fim aprendemos que, Em meio às crises: Nada de Desespero: O salmista expressa a nota mais alta encontrada por ele para encerrar este salmo nesta esperança imortal no Senhor. A esperança é o alento do cristão. (Salmo 121:1-2) A esperança cristã é a âncora da nossa alma. É a certeza de que é Deus quem nos fortalece, é Deus quem nos sustenta nas adversidades. Amados, devemos estar sempre cheios da Esperança que é fruto da fé que temos na ação poderosa de Deus sobre nós.

Rev. Alessandro Capelari.

postheadericon Saudades do Jean, Flávia e Maria Fernanda...

"Também este falava ainda quando veio outro e disse: Estando teus filhos e tuas filhas comendo e bebendo vinho, em casa do irmão primogênito, eis que se levantou grande vento do lado do deserto e deu nos quatro cantos da casa, a qual caiu sobre eles, e morreram; só eu escapei, para trazer-te a nova. Então, Jó se levantou, rasgou o seu manto, rapou a cabeça e lançou-se em terra e adorou; e disse: Nu saí do ventre de minha mãe e nu voltarei; o SENHOR o deu e o SENHOR o tomou; bendito seja o nome do SENHOR! Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma."
(Jó 1:18-22)

A nossa vida é composta de muitos momentos, uns bons e outros ruins. Precisamos estar preparados para todos eles, mas infelizmente nos preparamos apenas para os bons.
No entanto algumas surpresas ruins nos atingem, como foi o caso nessa quinta-feira 03/03/11. Ficamos todos atônitos com a notícia de que nossos amados sofreram um grave acidente. Não bastasse a frieza da morte, ainda a brutalidade da realidade nos chocou por demais nas imagens divulgadas do acidente.
O que nos traz um certo conforto ao coração é saber que nossos amados Jean, Flávia e Maria Fernanda não foram alvo de algum infortúnio casuísta, mas foram recolhidos pelo Senhor para a Glória Eterna. Tiveram uma vida que deixou marcas no coração de muitos. A ausência, tal qual a saudade, será eterna e o vazio irreparável; contudo o consolo vindo do Senhor é capaz de amainar a dor com a ação do Espírito nos nossos corações.
Sabemos que há tempo para todo propósito debaixo do céu, "... há tempo de nascer e tempo de morrer;..." (Eclesiastes 3:2)."Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito." (Romanos 8:28). E apesar de não entendermos claramente os propósitos de Deus nesse momento: "Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido." (I Coríntios 13:12). Temos a esperança de que "... o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro..." (I Tessalonicenses 4:16) e que ainda, "num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (I Coríntios 15:52).
Quando cunhei o pensamento: "Por ter vivido firmado na Rocha que é Cristo (Mateus 7:24-25); combati o bom combate, completei a carreira e guardei a fé (II Timóteo 4:7); hoje moro na cidade que tem alicerces, cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:10). Aleluia!" Jamais poderia imaginar que seria usada tão cedo e num momento como esses. O que fica é o conteúdo da Verdade Bíblica com sua solidez inabalábel capaz de alentar a alma e consolar o coração.
Agradeço profundamente ao Rev. Claudeir Sanches (IPB Betel de Arapongas), amigo irmão de longa data, ao Pb. Wesley (IPB Central de Arapongas), Rev. Nivaldo Furlan (IPB Central de Arapongas), Rev. Rosalvo Maciael (IPB Setor Bueno de Goiânia) demais oficiais, líderes, amigos e irmãos pelo consolo que proporcionaram à toda família com seus atos de amor e carinho, tanto durante o dia de velório, ofício fúnebre e sepultamento, quanto por homenagens póstumas como a do vídeo que segue abaixo.
Em Cristo Jesus, Senhor e Salvador nosso.
Shalom.
Pr. Alessandro Capelari.
(www.reverendoalessandro.blogspot.com)
Pr. José Ricardo Capelari.
(www.pastorjosericardo.blogspot.com)




postheadericon “O que ocorre quando temos uma genuína experiência pessoal com Deus”

IPB Alvorada 13/02/11.

Tema: Vida Cristã.

Texto Bíblico de:

Isaías 6:1-8

1- No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. 2- Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. 3- E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4- As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. 5- Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! 6- Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7- com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. 8- Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.


Introdução:

Você já teve uma experiência pessoal com Deus? O que isso trouxe de mudança na sua vida? (Ilustração do nordestino que se converteu...)

Uma experiência genuína com Deus que conversão na vida de uma pessoa. É necessário gerar mudança de atitudes, mudança de conceitos, mudança de vida.

Narração:


Isaías nos dá algumas informações importantes sobre o momento em que ele teve sua experiência com Deus. Ele nos diz que foi no ano da morte do Rei Uzias. Mas quem foi o Rei Uzias? Qual a relevância dessa nota?

Uzias foi um rei que, apesar de ter começado bem o seu reinado, conforme descrito em II Crônicas 26:4-5: 4- Ele fez o que era reto perante o Senhor, segundo tudo que fizera Amazias, seu pai. 5- Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.”

Infelizmente acabou por terminar o reinado muito mal, uma vez que permitiu que a soberba tomasse o seu coração achado que pudesse reinar de forma independente de Deus conforme nos relata II Crônicas 26:16-18: 16- Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. 17- Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do SENHOR, homens da maior firmeza; 18- e resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para este mister; sai do santuário, porque transgrediste; nem será isso para honra tua da parte do SENHOR Deus.”

Não obstante às suas falhas, o rei Uzias foi um líder respeitado e admirado em Israel. E esse fato fazia com que o povo nutrisse um grande orgulho e um falso sentimento de segurança no seu coração. E Isaías faz questão de localizar sua visão nesse contexto do ano da morte do rei. Nesse momento de caos, desconfiança e desesperança foi que os olhos do profeta viram o Rei Eterno, o Deus dos céus, exatamente para expor o fato desse ano ter sido um ano de grandes crises para Israel.

Além de o povo ter perdido seu referencial de governante, a situação moral e espiritual da nação é descrita de uma forma muito vívida no capítulo 1:1-17, dizendo que: "Toda a cabeça está doente e todo coração enfermo. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele cousa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo..." (Is.1:5-6)

Foi num tempo assim, de apostasia, de culto aparente, de dissolução moral, corrupção política, que Isaías subiu ao templo, à Casa do Senhor para buscar a face do Deus vivo. Foi ali que Deus o visitou de uma forma arrebatadora levando-o a tomar atitudes profundamente sérias diante dessa experiência impactante.

Hoje também estamos um momento de profundas crises:

Ø Ansiedade desenfreada,

Ø Desconfiança de tudo e de todos,

Ø Crises de autoridade,

Ø O hedonismo (busca desenfreada pelo prazer),

Ø Consumismo,

Ø Inversão de valores,

Ø Os absolutos sendo negados,

Ø O imediatismo dominante,

Ø Valorização das posses em detrimento das pessoas.

Essa similaridade de contextos históricos nos mostra que, assim como Isaías, hoje precisamos passar pela experiência de ver o Rei. Mas o que isso pode e deve significar para nós?

Isaías teve uma genuína experiência pessoal com o Senhor e isso mudou sua vida, sua visão e seu ministério. E é exatamente isso que vamos compartilhar nesse momento:

Título:

O que ocorre quando temos

uma genuína experiência pessoal com Deus

I) Reconhecimento da Santidade absoluta de Deus: (Vv.1-4: 1- No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. 2- Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. 3- E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4- As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.)

No meio de grandes crises morais e espirituais Deus se mostra de uma maneira reconfortante, e apresenta uma das belas facetas do seu caráter, a sua SANTIDADE. O conceito Bíblico de santidade é sempre um conceito de separação. Deus é o SANTO, completamente separado de toda malignidade do mundo.

O Deus Santo é o Deus que não se corrompe como o mundo, que não sucumbe às modernidades temporais, um Deus que não muda, que não tem sombra de variação, um Deus, firme, que tem seus julgamentos retos e seu amor e misericórdia inabaláveis. Não importa o quão corrupto seja o século vigente, o Deus a quem servimos não se influencia por ele.

Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós um profundo reconhecimento da Santidade de Deus.



II) Reconhecimento e confissão de pecados: (V.5: Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!)


Diante da santidade de Deus, à luz dessa santidade, Isaías reconhece seu estado de pecado, assim como todo o povo. Até o rei Uzias que iniciou seu reinado no temor do Senhor se corrompera na vaidade.

A santidade de Deus nos mostra como somos pecadores. Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam. (Is.64:6)

Vivemos num mundo que nega os conceitos de pecado. Num mundo de licenciosidade e de pecaminosidade desenfreada. Crente que olha para a sua vida e não vê necessidade de confessar pecados, crente que se acostuma com seus pecados a ponto de não ver a necessidade de abandoná-los, precisa passar por uma genuína experiência com o Senhor. Precisa ver o Rei.

Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós quebrantamento, reconhecimento e confissão de pecados.

III) Somos Tratados pela Graça: (Vv.6-7: 6- Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7- com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.)


O Deus que é santo quer nos levar à essa santidade, até que Cristo seja formado em nós. O Senhor é quem nos diz: sede santos porque o Senhor é Santo.

Esse tratamento passa pela graça de Deus em Cristo Jesus, mas tem o preço do compromisso. A dor do reconhecimento da culpa e o fogo do Espírito depurando a vida. Todo crente genuíno se abre ao tratamento de Deus. Deus nos trata pelo fogo como um ourives trata e depura a prata (Sl.66:10).

Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós a disposição para sermos tratados e purificados pela ação do Senhor.

IV) Nos tornamos disponíveis para a Obra: (V.8: Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.)


Isaías foi tão impactado pela ação de Deus em sua vida, o seu coração foi tomado de tamanha gratidão que gerou nele uma disponibilidade para o trabalho.

Servir a Deus é privilégio. É louvor e adoração. Ser pastor, presbítero, diácono, líder de células, professor, líder ministerial, motorista, faxineiro, porteiro, cantor, enfim, servir a Deus em qualquer área é fruto de uma experiência com Ele...

Disponibilidade tem a ver com gratidão... Veja o que Isaías relata: ”Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?...” Deus continua com a mesma pergunta ativa para os que têm uma experiência com Ele.

A conversão gera disponibilidade. Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós disponibilidade para a Obra.

Conclusão:

Amados, o mundo precisa de cristãos, homens e mulheres; adultos, jovens e crianças que assumam a responsabilidade advinda da sua conversão. Uma vez que os nossos olhos viram ao Senhor, precisamos externar essa experiência através:

Ø De um profundo reconhecimento da santidade de Deus,

Ø Reconhecimento e confissão dos nossos pecados com a intenção de abandoná-los,

Ø Abertura irrestrita para o tratamento de Deus e para a purificação de Deus em nossas vidas,

Ø Disponibilidade imediata, grata e transbordante para o trabalho na Obra do Senhor.

Aplicação:

Amado, avalie ainda hoje como tem sido a sua experiência com o Senhor. O que a sua conversão gerou de mudança? Não precisa mudar mais nada? Os olhos precisam contemplar novamente o Rei? O Senhor nos tem chamado para proclamarmos sua santidade a todos... Que você possa dizer como Isaías: “...eis-me aqui, envia-me a mim.

Em Cristo Jesus. A quem seja toda a Glória, Honra e Louvor por toda a eternidade. Amém.

Rev. Alessandro Capelari.

CONHEÇA A PL 122.

NÃO À PL 122

IPB JD. ALVORADA

Igreja Presbiteriana do Jardim Alvorada

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