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postheadericon Jesus, a nossa Cidade de Refúgio (Josué 20)

IPB Alvorada 02/05/10.

Tema: Consolo

Texto Bíblico de:

Josué 20

1- Disse mais o SENHOR a Josué: 2- Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés; 3- para que fuja para ali o homicida que, por engano, matar alguma pessoa sem o querer; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue. 4- E, fugindo para alguma dessas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá o seu caso perante os ouvidos dos anciãos da tal cidade; então, o tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles. 5- Se o vingador do sangue o perseguir, não lhe entregarão nas mãos o homicida, porquanto feriu a seu próximo sem querer e não o aborrecia dantes. 6- Habitará, pois, na mesma cidade até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que for naqueles dias; então, tornará o homicida e voltará à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu. 7- Designaram, pois, solenemente, Quedes, na Galiléia, na região montanhosa de Naftali, e Siquém, na região montanhosa de Efraim, e Quiriate-Arba, ou seja, Hebrom, na região montanhosa de Judá. 8- Dalém do Jordão, na altura de Jericó, para o oriente, designaram Bezer, no deserto, no planalto da tribo de Rúben; e Ramote, em Gileade, da tribo de Gade; e Golã, em Basã, da tribo de Manassés. 9- São estas as cidades que foram designadas para todos os filhos de Israel e para o estrangeiro que habitava entre eles; para que se refugiasse nelas todo aquele que, por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até comparecer perante a congregação.

Introdução:

* ILUSTRAÇÃO: Havia um homem que estava preso há muitos anos por ter cometido um crime e isso causou um grande transtorno para sua família. Já arrependido, dias antes de ser solto enviou uma carta à sua família dizendo que estava saindo da prisão, mas estava com medo de a esposa e os filhos não o terem perdoado pelos seus erros do passado. Na carta ele disse que iria pegar um ônibus para casa e pediu para que, se sua família já o tivesse perdoado eles colocassem um lenço branco amarrado no galho da árvore que ficava em frente à sua casa. Se ele, de dentro do ônibus visse o lenço branco na árvore, então desceria do ônibus e iria para casa, contudo se não houvesse nada pendurado ele não iria incomodá-los e passaria direto para tentar recomeçar sua vida em outro lugar. Desde a hora em que esse homem recebeu a sua liberação do presídio o seu coração entrou em sobressalto. Será que teria um lenço na árvore? E se não tivesse nada, como seria? O que ele faria e onde recomeçaria sua vida? Como lidaria com a saudade da mulher e dos filhos que estava o matando? A vida daquele homem dependia de um pequeno pedaço de pano branco dependurado em uma árvore. No decurso da viagem seu coração estava profundamente apreensivo e quanto mais ia se aproximando uma angústia ia tomando conta do seu coração na expectativa de encontrar aquele lenço. Quando finalmente o ônibus chegou perto da esquina de sua casa aquele homem não agüentou e começou a chorar copiosamente, tamanha a angústia e expectativa...

* E é exatamente sobre esses momentos de angústia e expectativa que cada um de nós enfrenta quando nos sentimos acuados ou pressionados pelos nossos erros que quero tratar hoje.

Narração:

* No texto lido de Josué nós vemos Deus instituindo Cidades de refúgio para os que fossem encontrados culpados de um crime não intencional. Para aqueles que pecaram, como nós o fazemos, mas que não tinham a intenção de que o seu pecado causasse tamanho dano.

* O livro de Josué compreende cerca de 20 anos da história do povo de Israel sob a liderança de Josué, sucessor de Moisés.

* Nele encontramos a narrativa da conquista da tão sonhada Canaã pelo povo que estava sem pátria até então.

* O povo que já havia enfrentado o deserto por 40 anos agora se encontra lutando para conquistar a Terra Prometida; e, uma vez de posse dessa Terra, Josué passa a distribuí-la entre as 12 tribos de Israel para que cada uma delas se estabeleça em sua determinada região.

* O povo estava aprendendo a viver em comunidade, com padrões e leis próprias. Tanto em Êxodo, quanto em Números e Deuteronômio, encontramos Deus, por intermédio de Moisés designando leis para adoração ao Senhor e para o relacionamento mútuo.

* E nesse momento, Josué, em obediência à lei que Moisés recebera do Senhor, estabelece as cidades de refúgio, o que nos leva a perceber a preocupação do Senhor com o seu povo, que apesar de pecador, ainda é o seu povo amado e eleito por Ele.

* As cidades de refúgio representavam, em linguagem jurídica hodierna, um “habeas corpus” a favor do criminoso involuntário.

* Se observarmos o verso 9 do texto lido, já veremos a manifestação da Graça do Senhor no ato da designação das cidades de refúgio. (... foram designadas para todos os filhos de Israel e para o estrangeiro que habitava entre eles; para que se refugiasse nelas todo aquele que, por engano, matasse alguma pessoa, para que não morresse às mãos do vingador do sangue, até comparecer perante a congregação.)

* Essa realidade aponta claramente para a intenção de Deus de que haja restauração para o que se quebrou.

* O nosso Deus é assim. Ele não despedaça o caniço rachado (Isaías 42:3Não esmagará a cana quebrada, nem apagará a torcida que fumega; em verdade, promulgará o direito.)

* Veja bem as cidades de refúgio não eram para a impunidade, mas sim para a misericórdia. Não era para que o criminoso obstinado encontrasse liberdade para continuar na sua vida de crimes, mas para o pecador arrependido que precisava de proteção e restauração.

Transição: Assim como Ele providenciou cidades de refúgio no Antigo Testamento, Ele também providenciou o Ministério de Cristo Jesus em nosso favor. Jesus é o lugar estabelecido pelo Pai onde nós nos refugiamos para nos livrarmos dos nossos pecados. Ele é a nossa Cidade de Refúgio.

Martinho Lutero em 1529 quando estava escondido no castelo em Coburg escreveu o hino Castelo Forte aludindo ao refúgio que Cristo lhe estava dando naquele momento.

Neste hino, Lutero expressa o quanto podemos confiar em Jesus, nosso Castelo Forte, nosso Escudo e Boa Espada. Mostra também que quem nos defende é o Senhor dos altos céus, o próprio Deus e que o nosso grande acusador cairá com UMA SÓ PALAVRA!

Hoje eu quero compartilhar com os irmãos essa verdade santa de que Jesus é a nossa Cidade de Refúgio.

Título: Jesus, a nossa Cidade de Refúgio

Buscando compreender o que vimos até aqui pela ótica da Graça, no texto bíblico de Josué acerca das cidades de refúgio podemos aprender que:

1o) Em Cristo Jesus há misericórdia para o pecador arrependido: (Vv.1-4: 1- Disse mais o SENHOR a Josué: 2- Fala aos filhos de Israel: Apartai para vós outros as cidades de refúgio de que vos falei por intermédio de Moisés; 3- para que fuja para ali o homicida que, por engano, matar alguma pessoa sem o querer; para que vos sirvam de refúgio contra o vingador do sangue. 4- E, fugindo para alguma dessas cidades, pôr-se-á à porta dela e exporá o seu caso perante os ouvidos dos anciãos da tal cidade; então, o tomarão consigo na cidade e lhe darão lugar, para que habite com eles.)

* Nos versos 7 e 8 vemos que foram estabelecidas 6 cidades de refúgio espalhadas em pontos estratégicos por toda a extensão da Terra Prometida para que todos tivessem a oportunidade de encontrar refúgio próximo na hora da necessidade. (7- Designaram, pois, solenemente, Quedes, na Galiléia, na região montanhosa de Naftali, e Siquém, na região montanhosa de Efraim, e Quiriate-Arba, ou seja, Hebrom, na região montanhosa de Judá. 8- Dalém do Jordão, na altura de Jericó, para o oriente, designaram Bezer, no deserto, no planalto da tribo de Rúben; e Ramote, em Gileade, da tribo de Gade; e Golã, em Basã, da tribo de Manassés.)

* Esse estabelecimento tem como base a justiça e a misericórdia de Deus. (Justiça porque o pecador é culpado dos seus pecados e misericórdia por ele não receber a pena que lhe era devida.)

* Nenhum de nós está livre de cometer erros e pecar involuntariamente. A Palavra declara que todos pecamos e carecemos da Glória de Deus. (Rm.3:23 ... pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.)

* Assim como as cidades de refúgio manifestavam a misericórdia de Deus para com Israel, Jesus é a nossa cidade de refúgio nos dias de hoje.

* A Bíblia nos diz em Rm.5:7-9: 7- Dificilmente, alguém morreria por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém se anime a morrer. 8- Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. 9- Logo, muito mais agora, sendo justificados pelo seu sangue, seremos por ele salvos da ira.”

* Cristo deu a sua vida por nós. N’Ele encontramos refúgio e salvação. D’Ele recebemos a plenitude de Deus, graça sobre graça. (Jo.1:16 Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça.)

* O próprio Jesus nos convida hoje a irmos a Ele (Mt.11:28-30 – 28- Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. 29- Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. 30- Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.).

* A Palavra nos mostra que quando entregamos nossa vida a Cristo, quando nos refugiamos n’Ele os nossos pecados são mais que perdoados, são esquecidos no passado. (Hb.8:12 Pois, para com as suas iniqüidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei.)

* Não importa qual seja a intensidade do nosso erro. A graça de Deus sempre é maior. As cidades de refúgio demonstram isso. Até para os que cometeram homicídios – e aqui poderíamos aplicar àqueles que têm a ficha do coração carregada com a morte de muitos no seu interior. “... Onde abundou o pecado, superabundou a Graça.” (Rm.5:20)

2o) Em Cristo Jesus há segurança de salvação: (V.5)

* Quando Deus retirou Israel do Egito, levando-o para Canaã, estabeleceu leis que regulassem as relações ente Israel e o Altíssimo, e deles entre si. Dentre estas leis estava a chamada “Lei de Talião”, pela qual se vingava o delito infligindo ao culpado o mesmo mal que ele praticara. (Ex.21:23-25 23- Mas, se houver dano grave, então, darás vida por vida, 24- olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, 25- queimadura por queimadura, ferimento por ferimento, golpe por golpe.) – Declarações semelhantes são encontradas no código de Hamurábi (c. 1750 a.C.)

* Mas o que fazer com aquele que matou por acidente, sem intenção? Morreria como um homicida qualquer?

* As cidades de refúgio instituídas por expressa ordem de Deus, representavam para o homicida perseguido e fugitivo, segurança e descanso ao mesmo tempo. Tomando-se assim, uma figura expressiva de Cristo nosso Salvador.

* O texto de Josué 20:5 declara que: Se o vingador do sangue o perseguir, não lhe entregarão nas mãos o homicida, porquanto feriu a seu próximo sem querer e não o aborrecia dantes.

* As cidades da época eram como pequenas fortalezas rodeadas por uma forte muralha que lhes dava proteção. Como se fossem grandes castelos.

* Martinho Lutero comparou o castelo que o abrigava à segurança que Jesus lhe dava. Assim como ele morreria pela inquisição se saísse do castelo, se saísse da segurança de Cristo, também seria arrebatado.

* Jesus é a nossa cidade de refúgio onde temos segurança, uma vez que nos achegamos a Ele jamais seremos desamparados e lançados para fora. (Jo.6:37 Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora.)

* Não há possibilidades de que Jesus deixe de nos proteger. Ninguém pode nos arrebatar de suas mãos. (Jo.10:27-28 27- As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28- Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.) – O nome disso é segurança. Não depende de nós, mas daquele em quem nós estamos seguros.

* Essa é a segurança que temos em Cristo: Mesmo se formos infiéis Ele permanece fiel. (2Tm.2:13 ... se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo.)

3o) Em Cristo Jesus há restauração: (V.6: Habitará, pois, na mesma cidade até que compareça em juízo perante a congregação, até que morra o sumo sacerdote que for naqueles dias; então, tornará o homicida e voltará à sua cidade e à sua casa, à cidade de onde fugiu.)

* Assim como as cidades de refúgio eram o lugar para que o pecador tivesse condições de se restabelecer até que fosse julgado, assim Jesus nos proporciona refúgio até o Dia do Senhor.

* Lembrando que as cidades de refúgio não promoviam a injustiça, antes guardavam o direito de que o acusado pudesse provar que seu erro não foi intencional.

* No nosso caso, somos culpados do nosso pecado em todas as instâncias. Mas Cristo nos reconciliou com Deus pelo seu sacrifício na cruz do Calvário, e não somente isso, mas também nos deu o mesmo ministério para que alcancemos outros pelo poder da sua Palavra. (2Co.5:18-21 18- Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, 19- a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação. 20- De sorte que somos embaixadores em nome de Cristo, como se Deus exortasse por nosso intermédio. Em nome de Cristo, pois, rogamos que vos reconcilieis com Deus. 21- Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.)

* Hoje temos paz com Deus (Rm.5:1), pois fomos justificados em Cristo. Ele, que não conheceu pecado, foi feito pecado por nós (2Co.5:21). Jesus é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo (Jo.1:29). Ele satisfez toda a justiça de Deus e nos reconciliou pela Graça.

* Hoje fomos completamente restaurados à comunhão com o Pai e fomos feitos família de Deus. (Ef.2:18-19 18- porque, por ele, ambos temos acesso ao Pai em um Espírito. 19- Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus.)

* Fomos feitos filhos de Deus por intermédio da fé em Cristo Jesus. (Jo.1:12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.)

* Como Igreja e Corpo de Cristo devemos ser verdadeiras Cidades de Refúgio onde o que é fugitivo seja restaurado.

Conclusão:

* Amados, assim como nos dias de Josué foram estabelecidas cidades de refúgio para os que eram culpados involuntariamente o Pai nos proporcionou o mesmo em Cristo Jesus.

* Em Cristo Jesus:

Ø Há misericórdia para o pecador arrependido;

Ø Há segurança de salvação;

Ø Há restauração para o quebrantado.

* FINAL DA ILUSTRAÇÃO: Com respeito ao homem que voltava da prisão para o seu lar na expectativa de ser aceito... Quando o ônibus virou a esquina, ele viu que, ao invés de um lenço amarrado na árvore de sua casa, havia um incontável número de lençóis brancos dependurados em todas as árvores da rua!

Aplicação:

* Amado talvez você esteja aqui nessa noite com o coração apertado e aflito por conta de seus pecados sem saber se você será aceito se descobrirem quem você realmente é.

* Jesus é o seu refúgio hoje. Ele está estendendo lençóis brancos à sua frente para te dizer que te aceita como você é. E mais Ele quer te transformar e te livrar dos seus pecados.

* Eu quero desafiá-lo nesta noite a vir e entregar os seus pecados a Cristo, a refugiar-se em Jesus. Você que tem seus pecados, que cometeu erros e teme a não aceitação, é para você esse convite...

* Apelo aos que precisam de refúgio em Cristo para que venham e receba uma oração.

* Em Cristo Jesus. A quem seja toda a Glória, Honra e Louvor por toda a eternidade. Amém.

Rev. Alessandro Capelari.



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