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postheadericon “O que ocorre quando temos uma genuína experiência pessoal com Deus”

IPB Alvorada 13/02/11.

Tema: Vida Cristã.

Texto Bíblico de:

Isaías 6:1-8

1- No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. 2- Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. 3- E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4- As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. 5- Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos! 6- Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7- com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado. 8- Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.


Introdução:

Você já teve uma experiência pessoal com Deus? O que isso trouxe de mudança na sua vida? (Ilustração do nordestino que se converteu...)

Uma experiência genuína com Deus que conversão na vida de uma pessoa. É necessário gerar mudança de atitudes, mudança de conceitos, mudança de vida.

Narração:


Isaías nos dá algumas informações importantes sobre o momento em que ele teve sua experiência com Deus. Ele nos diz que foi no ano da morte do Rei Uzias. Mas quem foi o Rei Uzias? Qual a relevância dessa nota?

Uzias foi um rei que, apesar de ter começado bem o seu reinado, conforme descrito em II Crônicas 26:4-5: 4- Ele fez o que era reto perante o Senhor, segundo tudo que fizera Amazias, seu pai. 5- Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar.”

Infelizmente acabou por terminar o reinado muito mal, uma vez que permitiu que a soberba tomasse o seu coração achado que pudesse reinar de forma independente de Deus conforme nos relata II Crônicas 26:16-18: 16- Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso. 17- Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do SENHOR, homens da maior firmeza; 18- e resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o SENHOR, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para este mister; sai do santuário, porque transgrediste; nem será isso para honra tua da parte do SENHOR Deus.”

Não obstante às suas falhas, o rei Uzias foi um líder respeitado e admirado em Israel. E esse fato fazia com que o povo nutrisse um grande orgulho e um falso sentimento de segurança no seu coração. E Isaías faz questão de localizar sua visão nesse contexto do ano da morte do rei. Nesse momento de caos, desconfiança e desesperança foi que os olhos do profeta viram o Rei Eterno, o Deus dos céus, exatamente para expor o fato desse ano ter sido um ano de grandes crises para Israel.

Além de o povo ter perdido seu referencial de governante, a situação moral e espiritual da nação é descrita de uma forma muito vívida no capítulo 1:1-17, dizendo que: "Toda a cabeça está doente e todo coração enfermo. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele cousa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo..." (Is.1:5-6)

Foi num tempo assim, de apostasia, de culto aparente, de dissolução moral, corrupção política, que Isaías subiu ao templo, à Casa do Senhor para buscar a face do Deus vivo. Foi ali que Deus o visitou de uma forma arrebatadora levando-o a tomar atitudes profundamente sérias diante dessa experiência impactante.

Hoje também estamos um momento de profundas crises:

Ø Ansiedade desenfreada,

Ø Desconfiança de tudo e de todos,

Ø Crises de autoridade,

Ø O hedonismo (busca desenfreada pelo prazer),

Ø Consumismo,

Ø Inversão de valores,

Ø Os absolutos sendo negados,

Ø O imediatismo dominante,

Ø Valorização das posses em detrimento das pessoas.

Essa similaridade de contextos históricos nos mostra que, assim como Isaías, hoje precisamos passar pela experiência de ver o Rei. Mas o que isso pode e deve significar para nós?

Isaías teve uma genuína experiência pessoal com o Senhor e isso mudou sua vida, sua visão e seu ministério. E é exatamente isso que vamos compartilhar nesse momento:

Título:

O que ocorre quando temos

uma genuína experiência pessoal com Deus

I) Reconhecimento da Santidade absoluta de Deus: (Vv.1-4: 1- No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. 2- Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. 3- E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o SENHOR dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. 4- As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça.)

No meio de grandes crises morais e espirituais Deus se mostra de uma maneira reconfortante, e apresenta uma das belas facetas do seu caráter, a sua SANTIDADE. O conceito Bíblico de santidade é sempre um conceito de separação. Deus é o SANTO, completamente separado de toda malignidade do mundo.

O Deus Santo é o Deus que não se corrompe como o mundo, que não sucumbe às modernidades temporais, um Deus que não muda, que não tem sombra de variação, um Deus, firme, que tem seus julgamentos retos e seu amor e misericórdia inabaláveis. Não importa o quão corrupto seja o século vigente, o Deus a quem servimos não se influencia por ele.

Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós um profundo reconhecimento da Santidade de Deus.



II) Reconhecimento e confissão de pecados: (V.5: Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!)


Diante da santidade de Deus, à luz dessa santidade, Isaías reconhece seu estado de pecado, assim como todo o povo. Até o rei Uzias que iniciou seu reinado no temor do Senhor se corrompera na vaidade.

A santidade de Deus nos mostra como somos pecadores. Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam. (Is.64:6)

Vivemos num mundo que nega os conceitos de pecado. Num mundo de licenciosidade e de pecaminosidade desenfreada. Crente que olha para a sua vida e não vê necessidade de confessar pecados, crente que se acostuma com seus pecados a ponto de não ver a necessidade de abandoná-los, precisa passar por uma genuína experiência com o Senhor. Precisa ver o Rei.

Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós quebrantamento, reconhecimento e confissão de pecados.

III) Somos Tratados pela Graça: (Vv.6-7: 6- Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7- com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniqüidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado.)


O Deus que é santo quer nos levar à essa santidade, até que Cristo seja formado em nós. O Senhor é quem nos diz: sede santos porque o Senhor é Santo.

Esse tratamento passa pela graça de Deus em Cristo Jesus, mas tem o preço do compromisso. A dor do reconhecimento da culpa e o fogo do Espírito depurando a vida. Todo crente genuíno se abre ao tratamento de Deus. Deus nos trata pelo fogo como um ourives trata e depura a prata (Sl.66:10).

Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós a disposição para sermos tratados e purificados pela ação do Senhor.

IV) Nos tornamos disponíveis para a Obra: (V.8: Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.)


Isaías foi tão impactado pela ação de Deus em sua vida, o seu coração foi tomado de tamanha gratidão que gerou nele uma disponibilidade para o trabalho.

Servir a Deus é privilégio. É louvor e adoração. Ser pastor, presbítero, diácono, líder de células, professor, líder ministerial, motorista, faxineiro, porteiro, cantor, enfim, servir a Deus em qualquer área é fruto de uma experiência com Ele...

Disponibilidade tem a ver com gratidão... Veja o que Isaías relata: ”Depois disto, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?...” Deus continua com a mesma pergunta ativa para os que têm uma experiência com Ele.

A conversão gera disponibilidade. Uma genuína experiência com o Senhor gera em nós disponibilidade para a Obra.

Conclusão:

Amados, o mundo precisa de cristãos, homens e mulheres; adultos, jovens e crianças que assumam a responsabilidade advinda da sua conversão. Uma vez que os nossos olhos viram ao Senhor, precisamos externar essa experiência através:

Ø De um profundo reconhecimento da santidade de Deus,

Ø Reconhecimento e confissão dos nossos pecados com a intenção de abandoná-los,

Ø Abertura irrestrita para o tratamento de Deus e para a purificação de Deus em nossas vidas,

Ø Disponibilidade imediata, grata e transbordante para o trabalho na Obra do Senhor.

Aplicação:

Amado, avalie ainda hoje como tem sido a sua experiência com o Senhor. O que a sua conversão gerou de mudança? Não precisa mudar mais nada? Os olhos precisam contemplar novamente o Rei? O Senhor nos tem chamado para proclamarmos sua santidade a todos... Que você possa dizer como Isaías: “...eis-me aqui, envia-me a mim.

Em Cristo Jesus. A quem seja toda a Glória, Honra e Louvor por toda a eternidade. Amém.

Rev. Alessandro Capelari.

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